18 julho 2007

POSTAL DE VERÃO 2007: COMERCIANTES !


Chegam pelo fim da tarde e espalham-se pelas esquinas. Cumprem horário certo e cobrem cada zona segundo apertado escalonamento. São jovens herdeiros uma longa tradição comercial, parte de uma cadeia formada por múltiplas gerações de dedicados vendedores. Postam-se pelas esquinas do bairro, metodicamente, organizadamente, sempre aos pares. O ar parece descontraído, humilde, por vezes acabrunhado, mas por debaixo desse disfarce há o olhar atento de um comerciante que pesa cada potencial freguês, pondera a possibilidade de fazer negócio, e avança. E luta.
– Coca? Haxe ?
Mostram um rosto comprometido, fingem atrapalhação enquanto se aproximam sibilantes. Na verdade actuam com a ligeireza e a naturalidade de quem vende tremoços. São os falsos mercadores de estupefacientes, mais chatos do que ameaçadores. Mas incomodam muito.

Incomodam os eventuais consumidores porque lhes vendem uma inqualificável porcaria já que, segundo a polícia, “vendem tudo menos droga”, e incomodam os outros com o assédio constante. Ao que nos dizem nada há fazer porque a rapaziada não anda a “vender droga”, limita-se a fazer de conta…

Pode fazer de conta? Pode!

O argumento, confesso após longos dias de introspecção e esforço, até pode fazer sentido. Mas, já que pode, então permitam que a rapaziada monte banca em sítio certo e deixe de andar pelas esquinas perseguindo os incautos visitantes.

Pelo menos que haja ordem no comércio local! Queremos dealers com porta aberta, número de contribuinte e licença camarária. E, já agora, devidamente controlados pela A.S.A.E.

BC

08 julho 2007

FRÁGIL: 25 ANOS EM CD


Com 25 anos, comemorados no passado dia 26 de Junho, o bar Frágil lançou um CD de homenagem à cidade de Lisboa com chancela da Lisboa Records. O álbum reúne doze temas que abordam a Cidade e o Tejo sob diferentes pontos de vista.


«O resultado, surpreendente, revela um disco que funciona como um todo harmónico: das canções pop/rock ao fado/tango, da música eléctrica/electrónica ao acústico e instrumental, dos textos urbanos à poesia forte, Lisboa surge-nos numa visão simultaneamente ardente e serena», escreve Tiago Faden da Lisboa Records a propósito deste importante trabalho, que tem o seguinte alinhamento:
1. Pedro Oliveira + José Sousa – Magnífica Luz
2. Rui Reininho + Armando Teixeira – Estranho Caso do Amante Preguiçoso
3. Rodrigo Leão – Cidade Tejo
4. Danças Ocultas – Primeira Hora
5. A Naifa – Passagem a Limpo
6. Novembro – Solidão a Dois
7. Rogério Samora + Rodrigo Leão + Gabriel Gomes – Poema
8. Paulo Abelho + João Eleutério + Graciano Dias – A Ponte
9. Adriano Filipe – O Recado
10. Maria Ana Bobone + Ricardo Rocha – Com Que Voz
11. The Gift – In Repeat
12. BCN – You Are Welcome to Elsinore

O BAIRRO VISTO DE FORA

O Globe life Travel , publicação do Canadá, publicou um interessante artigo sobre Lisboa (“The Atlantic's version of San Francisco”) onde o grande destaque vai para o Bairro Alto. Paul French, o articulista, destaca como o momento mais memorável a subida para o Bairro Alto no elevador de Santa Justa e aponta como grande “factor de stress” o constante assédio dos “vendedores de droga”.
O artigo pode ser lido aqui.

HELENA ROSETA DEFENDE PROJECTO PILOTO PARA O BAIRRO ALTO


Helena Roseta acompanhada por vários elementos da sua candidatura esteve, na noite do passado sábado, no Bairro Alto. Depois de um encontro com elementos da direcção da ACBA e do presidente do Clube Rio de Janeiro a candidata, que manifestou a sua concordância com muitas das propostas apresentadas pela Associação de Comerciantes, acabou por declarar aos microfones da Antena 1 que o Bairro Alto deveria ser encarado pelo próximo executivo camarário como “ um projecto piloto” e que, em estreita colaboração com moradores, comerciantes e outras forças locais, o município deveria levar a acabo uma estratégia de recuperação e dinamização do bairro.
Depois de passar pela Livraria Ler Devagar e visitar as instalações do Clube Rio de Janeiro a candidata deteve-se junto do edifício municipal Notícias/Capital, acabando a visita junto ao aprisionado jardim de S. Pedro de Alcântara, com vista sobre o amortalhado elevador da Glória, dois emblemas de uma cidade paralisada.

05 julho 2007

HELENA ROSETA VISITA O BAIRRO ALTO

Na sequência das cartas enviadas a várias candidatos à presidência da Câmara Municipal de Lisboa a direcção da ACBA foi contactada pela candidatura “Cidadãos por Lisboa”, que aceitou o convite para visitar o Bairro Alto a fim de debater os nossos pontos de vista e contactar a realidade local.

O encontro com a candidata Helena Roseta está marcada para as 22 horas do próximo sábado, dia 7, junto aos números 6/10 da Rua da Barroca. Dali seguiremos até ao jardim (prisioneiro) de S. Pedro de Alcântara, com breves paragens junto da Galeria Zé dos Bois/Ler Devagar, Clube Rio de Janeiro, e edifício Notícias /Capital.

Apela-se à participação de todos.

PREVISTA REUNIÃO COM CANDIDATURA DE ANTÓNIO COSTA

Também a candidatura “Unir Lisboa” recebeu as 11 propostas da ACBA com o maior interesse, tendo Ana Sara Brito entrado em contacto com o presidente da ACBA disponibilizando-se para, no início da próxima semana, agendar um reunião com o candidato para uma primeira abordagem às nossas propostas.

ENCONTRO COM O PRESIDENTE DO CLUBE RIO DE JANEIRO


O presidente da ACBA esteve reunido com o presidente do Clube Rio de Janeiro senhor Vítor Silva (na foto). Ambos concordaram na necessidade de as duas associações estabelecerem laços de cooperação, trocarem informações e colaborarem na defesa dos interesses do bairro. Nesse sentido Vítor Silva aceitou o convite para acompanhar a direcção da ACBA nos encontros que se irão realizar com os candidatos à presidência da Câmara Municipal de Lisboa.

O Clube Rio de Janeiro encontra-se neste momento em obras de restauro, graças a um projecto-piloto envolvendo a Junta de Freguesia e o Governo Civil, passando em breve a dispor de melhores instalações onde irá desenvolver um projecto de ginástica para a terceira idade.
Será uma forma de promover o convívio entre os mais idosos, ajudando-os a fazer algum exercício físico. É uma iniciativa desenvolvida em colaboração do Centro de Saúde da Luz Soriano.

04 julho 2007

CARTA ABERTA AO FUTURO PRESIDENTE DA C.M.L


(Carta enviada aos candidatos à presidência da Camâra Municipal de Lisboa)


Excelência:

Não há roteiro de Lisboa que ignore o Bairro Alto. Em todos eles o bairro surge como um dos cartazes emblemáticos da cidade, o local que não se pode deixar de visitar. Tal importância turística a que, inegavelmente, temos de juntar uma incontestada relevância histórica, cultural e social, será, até aos olhos do cidadão mais imprudente, razão de sobra para que o Bairro seja tratado com desvelo e atenção pelo poder autárquico. Mas não é isso o que tem acontecido. O abandono, o desesperante imobilismo que tomou conta de Lisboa tem no Bairro Alto um exemplo supremo. Triste e degradante.

Suba comigo ao Bairro para uma visita breve, para um passeio esclarecedor. Poderíamos subir utilizando o elevador da Glória. Poderíamos em circunstância normais, mas a normalidade é coisa que há muito parece ter abandonado a cidade e os seus dirigentes. O elevador está parado há anos, sepultado num caixão de madeira ao cimo da colina. Dizem que não pode andar porque afectaria as obras do túnel do Rossio, as tais obras que também não andam apesar da enorme e assolapada paixão que os autarcas lisboetas dedicam a tudo quanto seja galeria subterrânea. Não anda o único túnel que é realmente necessário à cidade e não anda o ascensor da Glória. Não é imobilismo teórico é realidade palpável.

Mas quem, ainda assim, se atrever a subir a íngreme ladeira na esperança de, à chegada, poder repousar do esforço num banco do miradouro de S. Pedro de Alcantâra, sofrerá uma enorme desilusão. A “varanda do Bairro Alto” está fechada há mais de dois anos, envolta por redes de arame que, mesmo não sendo farpado, cortam o acesso e o direito de vistas.
Se já é estranho ver um eléctrico amortalhado em plena via pública mais espantoso ainda é ver um jardim prisioneiro. Pois o jardim de S. Pedro de Alcântara, mesmo sem culpa formada ou decisão de um qualquer juiz está fechado, envolto por grades a mando de um construtor civil que diz só devolver o jardim à cidade quando a cidade pagar o que lhe deve. Será isto fácil de entender? Ou estaremos nós perante uma metáfora sobre o poder dos empreiteiros na cidade de Lisboa. Ou sobre a impotência e irresponsabilidade da edilidade perante obras tão simples quanto o arranjo de um jardim?

Continuemos, vamos percorrer ruas e travessas. Entremos no bairro que, graças ao espírito renascentista de D. Manuel I, foi construído em função de regras objectivas, pelo que os interesses da cidade e da sua organização foram colocados acima dos caprichos ou interesses particulares.
Nem tudo tem piorado. Graças à restrição da circulação automóvel o caos de centenas de viaturas estacionadas sem ordem nem organização, desapareceu. Estão mais ordenados os arruamentos, mas em contrapartida as fachadas dos edifícios são o cúmulo do desleixo Já quase não resta uma parede lisa, sem rabiscos, sem desenhos, sem cartazes com as mais variadas inscrições.

Os grafites, como uma praga, tomaram conta das fachadas, subiram até ao primeiro andar e não poupam cantarias nem azulejos. É a desordem geral.
A mesma que hoje se encontra no comércio nocturno. Porque em tempos idos o autarca, na profunda ignorância do que são as dinâmicas sociais urbanas, acreditou que proibindo a abertura de novos espaços nocturnos resolveria o problema. E em vez de o resolver agravou-o. Porque na prática afastou os investidores, impediu o aparecimento de espaços legais, obedecendo a regras de qualidade, e assim requalificando o próprio bairro. E ao limitar-se a “proibir” criou as condições para o proliferar de pequenos negócios de vão de escada, uns buracos sem o mínimo de condições e até dignidade que, por alguns cêntimos, vendem a cerveja para a rua, cativando um público que tem vindo a transformar as ruas num enorme mictório público.

O escândalo é tão óbvio e tão grande, a impotência camarária é de tal forma total no que diz respeito a impedir a proliferação da ilegalidade, que a solução proposta pela última vereação, mas veemente recusada pelas juntas de freguesia, foi a instalação de mictórios móveis na via pública!

Espantoso, não?!

Enquanto os ilegais proliferam, os negócios mais antigos, com alvará e muita tradição, chegam a ser vítimas de verdadeira perseguição, tal o nível de exigências, tal a desconformidade da prepotência dos serviços que, ignorando a história e a especificidade de algumas casas, exigem encontrar em edifícios com centenas de anos as condições de qualquer construção dos nossos dias. É assim que para os clandestinos se propõe a instalação mictórios móveis na via pública enquanto os legais são obrigados a encerrar portas porque, mesmo tendo duas casas de banho para o público, lhes falta aquela que deveria servir o pessoal.

Estamos pois no domínio da caricatura. Uma enorme, uma desconforme caricatura. As esquinas vão sendo ocupadas por sacos de lixo e tábuas e caixotes e toda a espécie de desperdícios. As esquinas do lixo são apenas mais um eloquente exemplo da falta de respeito e falta de ordem que hoje impera por quase todo o bairro. As mesmas esquinas que, mal chega à noite, são ocupadas por um bando de novos “comerciantes”, uma vez mais clandestinos, que a todos e a qualquer um vão oferecendo coca ou haxixe, com a lábia e o desplante de quem vende tremoços. E não se limitam a incomodar os passantes, chegam a abordar aqueles que, calmamente, jantam nas escassas esplanadas, chegando até, perante respostas negativas, a serem malcriados. E a polícia, que diz já conhecer de ginjeira todos aqueles “comerciantes”, confessa nada poder fazer porque os rapazes, quando levados para a esquadra, mostram que os pacotinhos que transportam em vez de cocaína levam aspirina ou pó de talco, e o dito haxixe não passa de uma massa de origem bem diversa. E que é por assim ser que a malta é deixada à solta pelo bairro, onde noite após noite vai enganando os mais incautos e incomodando os outros… E quanto a isso, ao que parece, nada se pode fazer porque de demissão em demissão chegámos a um estado final de impotência.

Cruzámos os braços.

Este é um breve retrato do Bairro Alto, um breve retrato do estado a que chegou a cidade de Lisboa. E agora, quererá o Futuro Senhor Presidente saber que soluções propõe a Associação de Comerciantes do Bairro Alto que possam conduzir a uma imprescindível mudança. Aqui as deixamos à sua consideração:

11 PROPOSTAS PARA O BAIRRO ALTO

1-Habitação e espaços públicos: Recuperar o parque habitacional e as respectivas fachadas dos edifícios, actualmente repletas de gatafunhos, cartazes, riscos de várias cores que não poupam azulejos nem cantarias e degradam o ambiente. Recuperar as calçadas danificadas e melhorar a iluminação pública. Devolver à cidade, ainda este verão, o jardim de S.Pedro de Alcântara.

2- Higiene: Repensar a organização da recolha dos lixos e acabar de vez com as “esquinas da porcaria” onde comerciantes e moradores deitam sacos de lixo, caixotes vazios e toda a espécie de porcaria, a qualquer hora do dia ou da noite. Retomar a lavagem das ruas.

3- Segurança: Continuar a desenvolver o policiamento de proximidade. Reorganizar o policiamento nocturno, sendo de estudar formas de vídeovigilância, já que a segurança deve ser uma prioridade tendo em conta que o Bairro Alto é o mais importante centro de sociabilização da cidade de Lisboa e um cartaz da cidade e do país.
É decisivo e urgente retirar das ruas os “dealers” e “falsos dealers” que enxameiam o bairro, em especial aos fins-de-semana.

4- Circulação e Estacionamento: Rever o plano de circulação automóvel tendo em conta a necessidade de criar alguns espaços pedonais. É urgente retirar o estacionamento que obstrui a entrada de algumas travessas (ex: Travessa Poço da Cidade para Rua da Misericórdia e Rua da Rosa), e impede a acessibilidade a carros de bombeiros e outros veículos de emergência, dificulta o acesso aos peões e ajuda a isolar o bairro que, pelas suas características de “ilha”, precisa de se abrir aos espaços circundantes, nomeadamente ao eixo Largo Camões/ Chiado.
Continuar a encontrar soluções para o estacionamento dos veículos de moradores e comerciantes já que as actuais são manifestamente caras e insuficientes. A criação de um parque na zona norte (Príncipe Real) deverá ser equacionada.
É urgente a que o elevador da Glória volta a funcionar permitindo assim o recurso ao parque subterrâneo dos Restauradores.

5- Acessibilidade: Rever o comportamento da EMEL cujos funcionários por vezes se comportam como “donos do bairro”, impedindo a entrada a comerciantes e moradores, por exemplo em períodos de renovação dos identificadores. Por outro lado será importante alterar o regulamento já este que não tem em consideração a especificidade de certos negócios, nomeadamente aqueles que dependem da distribuição dos produtos que comercializam.
É importante que o bairro conserve dentro de si pequenas empresas de actividades diversificadas a funcionarem durante o dia. Expulsá-las do bairro por via de um regulamento cego será um erro tremendo.

6- Comércio diurno: Recuperar e incentivar o comércio de proximidade e a restauração diurnas são também prioridades fundamentais. Daí que os espaços pedonais e a instalação de novas esplanadas sejam uma prioridade porque ajudarão a revitalizar a actividade diurna.

7- Comércio nocturno: A actividade nocturna e a dicotomia restaurantes/bares precisa de ser compreendida e estruturada. Basta de soluções fáceis feitas à base da proibições que só têm estimulado o aparecimento de negócios de “vão de escada” que funcionam de forma irregular, enquanto afastam investidores que poderiam trazer ao bairro um comércio de qualidade.
Por outro lado é fundamental que as autoridades compreendam a especificidade de alguns restaurantes e casas de pasto, com largas décadas de existência, aos quais não se podem fazer exigências técnicas e arquitectónicas impossíveis de concretizar. São negócios familiares em edifícios centenários que representam o típico e tradicional, tantas vezes invocado e nem sempre compreendido e apoiado.

8- Largada de turistas: Nos meses de verão são muitos os autocarros que, junto às entradas do bairro, largam turistas que vão jantar às Casas de Fado. É preciso criar condições para que este serviço aconteça com qualidade e dignidade, o que não está a acontecer. É necessário criar um local, devidamente preparado, para a paragem de tais autocarros.

9- Bairro de artistas: É essencial preservar a dimensão artística e cultural do bairro. Será importante estimular a criação de ateliers para jovens artistas, a habitação para jovens, e a instalação no bairro de empresas e associações vocacionadas para as actividades artísticas e culturais. A galeria ZDB ou a livraria Ler Devagar são dois exemplos que devem ser apoiados.
É indispensável que o prometido Centro de Artes a instalar no histórico edifício Notícias/Capital, com salas polivalentes e de diversa utilização, passe de promessa a realidade.

10-Bairro de jornais: É importante que o bairro preserve a memória de dois séculos de actividade jornalística. Talvez as antigas instalações de um jornal possam ser utilizadas para futuro Museu da Imprensa Portuguesa, podendo também servir de sede à Hemeroteca de Lisboa.

11- Requalificação social: O ordenamento e a requalificação das actividades comercias e do espaço público são importantes, mas devem ser desenvolvidas em paralelo com uma política de apoio aos moradores mais idosos, que são em número significativo, nomeadamente no que se refere à mobilidade e apoio à saúde. Também os mais jovens, tantas vezes atirados para a rua, precisam de apoio e de espaços onde possam desenvolver actividades ocupacionais. Neste capítulo o apoio ao Clube Rio de Janeiro não deve ser esquecido dado que, apesar de inúmeras dificuldades, oferece aos jovens a prática de actividades desportivas.

O futuro do Bairro Alto é indissociável do futuro da cidade de Lisboa. O que não será fácil nem simples, mas se no futuro houver coragem, projectos, determinação, espírito reformador então tudo poderá ser diferente. De outra forma continuaremos a trautear o velho refrão do “tudo isto é triste tudo isto é fado” e um destes dias estará o município a criar mais uma comissão, desta feita para a recuperação do Bairro Alto.

Atenciosamente

O Presidente da C.A da Associação de Comerciantes do Bairro Alto


Belino Costa

03 julho 2007

NOVOS CORPOS GERENTES

Na sequência da assembleia eleitoral mais concorrida na história da Associação de Comerciantes do Bairro Alto tomaram posse os novos corpos gerentes da associação. A saber:

Comissão Administrativa
Presidente - Belino Costa (Ulitro)
Vice-Presidente -Vitor Castro (Sinal Vermelho)
Vogal – Raul Diniz (Tertúlia do Loreto)

Assembleia Geral
Presidente - João Gonzalez (Maria Caxuxa)
Vice-Presidente - Maria João Bernardo (Sem Sim)
Vogal - Ricardo Pinho (Bedroom)

Conselho Fiscal
Presidente - João Pedro (Luso)
Vice-Presidente - Rafael Fonseca (Primavera)
Vogal - Helena Aires (Lena Aires)


Cerca de 22 % dos sócios inscritos deslocaram-se às instalações da Junta de Freguesia da Encarnação, onde decorreu a assembleia eleitoral, para votar e manifestar o desejo de que a nova direcção consiga dinamizar associação defendendo os interesses dos associados e do Bairro Alto.